Fórum dos compositores: 25 de novembro às 10h no GenosLab
Submitted by ppgmus on Thu, 21/11/2019 - 12:10
FÓRUM DE COMPOSITORES
Apresentações de trabalho da área de Composição (atividade Fórum de Compositores 2019.2)
Autores: Leonardo Andres Mouilleron Harispe e Gilmário Bispo
quando: 25 de novembro às 10h
onde: GenosLab
1) Leonardo Andres Mouilleron Harispe
MÚSICA INCIDENTAL: Plano musical-sonoro para a cena de dança
Aspectos do composicional que adquirem relevância na ideação de uma trilha sonora
Aspectos do composicional que adquirem relevância na ideação de uma trilha sonora
Resumo
O gênero da Música Incidental, expresso na produção de trilhas sonoras, é revisado aqui através do caso da composição de uma obra musical a ser (re)editada sobre o registro fílmico de uma encenação coreográfica. A obra DESFAS[c/z]ES – montada sob as imagens do balé ENGENHO (Ruckert – BTCA, 2009) – pode ser pensada como uma criação artística susceptível de ser observada através de um duplo formato: como trilha sonora aplicada a uma encenação de dança, e como um audiovisual integral que exibe o engajamento entre um plano musical-sonoro e um plano kinético-sinestésico.
A referida obra foi inicialmente cogitada como um trabalho prático para o componente “Seminários de Composição I” (Professor Guilherme Bertissolo; semestre 2018.2). No mês de agosto do presente ano foi apresentada publicamente no Cinema da Biblioteca Pública dos Barris (Sala Walter da Silveira / Projeto BTCA em Pesquisa – DIMAS) e, na ocasião do Fórum de Compositores (PPGMUS - GENOS, 2019.2), será revisitada a partir das problemáticas relacionadas aos procedimentos composicionais e variáveis operacionais que adquirem maior relevância à hora de planejar uma trilha sonora enquadrada nestes caracteres formais.
Serão visados, desse modo, três áreas de estudo especialmente comprometidas na análise teórica desenvolvida ao longo da pesquisa de Mestrado Acadêmico/Composição do PPGMUS (2018-2019):
1. A prática/ofício da Sonorização: questões relativas à natureza acusmática das fontes; índices de referência; estratégias de correlação rítmico-temporal entre cadeias linguísticas (sistemas não-métricos, devires, energética).
2. Textura e textualidades do tímbrico-acústico (espectro, contorno, ADSR), do performático-gestual (semiótica do actancial), do complexo multimídia que abrange a globalidade dos eventos cênicos (Modelo IMM).
3. A proposição conjetural de um “Objeto Sonoro-Kinético” (perspectiva schaefferiana + labaniana), entendido aqui como unidade semiótica operacional (economia e circulação da informação) e como factualidade/concretude que expressa a dimensão “matérica” das fontes sonoras implicada na narrativa da Música Incidental.
O gênero da Música Incidental, expresso na produção de trilhas sonoras, é revisado aqui através do caso da composição de uma obra musical a ser (re)editada sobre o registro fílmico de uma encenação coreográfica. A obra DESFAS[c/z]ES – montada sob as imagens do balé ENGENHO (Ruckert – BTCA, 2009) – pode ser pensada como uma criação artística susceptível de ser observada através de um duplo formato: como trilha sonora aplicada a uma encenação de dança, e como um audiovisual integral que exibe o engajamento entre um plano musical-sonoro e um plano kinético-sinestésico.
A referida obra foi inicialmente cogitada como um trabalho prático para o componente “Seminários de Composição I” (Professor Guilherme Bertissolo; semestre 2018.2). No mês de agosto do presente ano foi apresentada publicamente no Cinema da Biblioteca Pública dos Barris (Sala Walter da Silveira / Projeto BTCA em Pesquisa – DIMAS) e, na ocasião do Fórum de Compositores (PPGMUS - GENOS, 2019.2), será revisitada a partir das problemáticas relacionadas aos procedimentos composicionais e variáveis operacionais que adquirem maior relevância à hora de planejar uma trilha sonora enquadrada nestes caracteres formais.
Serão visados, desse modo, três áreas de estudo especialmente comprometidas na análise teórica desenvolvida ao longo da pesquisa de Mestrado Acadêmico/Composição do PPGMUS (2018-2019):
1. A prática/ofício da Sonorização: questões relativas à natureza acusmática das fontes; índices de referência; estratégias de correlação rítmico-temporal entre cadeias linguísticas (sistemas não-métricos, devires, energética).
2. Textura e textualidades do tímbrico-acústico (espectro, contorno, ADSR), do performático-gestual (semiótica do actancial), do complexo multimídia que abrange a globalidade dos eventos cênicos (Modelo IMM).
3. A proposição conjetural de um “Objeto Sonoro-Kinético” (perspectiva schaefferiana + labaniana), entendido aqui como unidade semiótica operacional (economia e circulação da informação) e como factualidade/concretude que expressa a dimensão “matérica” das fontes sonoras implicada na narrativa da Música Incidental.
Palavras-chave: Música Incidental. Trilha Sonora. Composição. Encenação Coreográfica. Audiovisual.
2) Gilmário Bispo
ColaboraSons em ComposiSom: A criação colaborativa envolvendo o Baixo elétrico: principais estratégias e
sonoridades
ColaboraSons em ComposiSom: A criação colaborativa envolvendo o Baixo elétrico: principais estratégias e
sonoridades
Resumo
Nota-se nas últimas décadas, um crescimento substancial do interesse de artistas na criação colaborativa, e isto tem impulsionado o avanço da discussão de tópicos relacionados à essa prática, cujo maior interesse é propor relações mais participativas, dialógicas e equânimes quanto aos papéis desempenhados pelos seus criadores (compositor e performer), nas diferentes etapas desse processo. A participação efetiva do performer de forma não-hierarquizada, desde as etapas inicias
do processo de criação, fornece possibilidades de mitigação e solução de problemas de natureza técnico-performativa e/ou compositiva.
Processos de criação colaborativa podem contribuir como estratégias de composição fundamentada em sonoridade potencializando os diferentes papéis que o próprio compositor pode desempenhar,
em observância à sua experiência, especialmente, quando este é também o performer.
do processo de criação, fornece possibilidades de mitigação e solução de problemas de natureza técnico-performativa e/ou compositiva.
Processos de criação colaborativa podem contribuir como estratégias de composição fundamentada em sonoridade potencializando os diferentes papéis que o próprio compositor pode desempenhar,
em observância à sua experiência, especialmente, quando este é também o performer.
Portanto, a presente pesquisa (em andamento) propõe processos de criação colaborativa entre o compositor e diferentes performers como estratégia de composição baseadas nas sonoridades do Baixo elétrico, pelo viés da experiência do próprio compositor como baixista.
Palavras-chave: Criação colaborativa, Baixo elétrico, Sonoridade.